De fato, o Conselho Nacional do Turismo foi fundado em 18 de novembro de 1966. Criado para formular, coordenar e dirigir as politicas de desenvolvimento do turismo no Brasil. Era composto por apenas nove membros, sendo seis instituições públicas e três privadas. O CNT foi extinto em 1991 e o seu acervo foi transferido para o então, Instituto Brasileiro de Turismo – Embratur. Só em 2003, o órgão foi reativado com a criação efetiva do Ministério do Turismo. O Conselho atual possui 71 membros dos quais 29 são instituições públicas, 39 entidades privadas e três são indicações do Presidente da República. Vale lembrar que o Turismo não era uma pasta autônoma. Durante muitos anos era vinculado ao Ministério da Indústria, Comércio e Turismo de 1992 a 1998 e depois, ao Ministério do Esporte e Turismo de 1999 a 2002. Sem esquecer que era praxe as analogias que se faziam ora a Educação ora a Cultura, às atividades turísticas.
A verdade, no entanto, é que desde 2003, o Ministério do Turismo é um Ministério do Estado, autônomo, reconhecido e que tem no seu Conselho Nacional o principal órgão deliberativo. Também é verdade que a ABRAJET – Associação Brasileira de Jornalista de Turismo – entidade fundada no Rio de Janeiro, em 29 de janeiro de 1957 e, portanto, com 65 anos é um dos membros do CNT. Desde o primeiro Ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia. Vale lembrar que a ABRAJET é a segunda mais antiga entidade brasileira que reúne profissionais de imprensa. Apenas a centenária ABI- Associação Brasileira de Imprensa é mais antiga do que a ABRAJET. Numa grande e perfeita articulação do então Presidente Cláudio Magnavita, a ABRAJET tomou acento no CNT e mantem-se até hoje no Conselho do MTUR. Atuante, participando das mais diversas comissões, câmaras setoriais, elaborando propostas, programas, estudos, planos e projetos. Vigilante na participação em todas as reuniões do Conselho. Estas são frequentes, abrangentes, regulares, propositivas e reguladoras do setor.
Permito-me assim falar, imbuído do sentimento de honradez porque fui membro adjunto do Conselho na gestão do Claudio Magnavita sendo o vice-presidente da ABRAJET de 2006 a 2010. Depois, eleito Diretor de Relações Institucionais da entidade, por designação do então Presidente da ABRAJET, Hélcio Estrella, no período de 2010 a 2014, fui membro do mesmo Conselho. Então, testemunhei a atuação da nossa ABRAJET não só como imprensa, formadora de opinião especializada num setor econômico da maior relevância. O turismo envolve mais de cinquenta setores econômicos no desenvolvimento de suas atividades. Por isso, tão amplo e abrangente. Desde 2019, retornei para o Conselho Nacional do MTUR. Convidado pelo atual Presidente Nacional da ABRAJET, Evandro Novak e até o final do nosso mandato, tudo farei para dignificar o trabalho que a nossa entidade possa desenvolver no CNT da MTUR. Atentos na defesa da Política Nacional do Turismo. O Turismo é primordial para a atividade econômica do Brasil, gerando emprego, distribuindo renda, com modelos participativo de desenvolvimento e inclusão social. Permitindo uma visão democrática da nossa população nos mais diversos equipamentos. Seguindo a OMT – Organização Mundial do Turismo que dimensiona a presença e a importância da atividade turística, trabalhando todos os destinos, mundialmente e atestando o nível da empregabilidade do setor em todo o nosso planeta.
O que de fato permita-me, meu prezado leitor, confidenciar com certo orgulho, é que nos 65 anos da ABRAJET sou o único pernambucano que ocupou a Presidência da ABRAJET, no biênio 1999/2000.
Ricardo Guerra, é jornalista associado da ABRAJET PE e Ex – Presidente da ABRAJET Nacional