Muitos abrajeteanos não tem ideia da importância do Fórum Iberoamericano de Periodistas de Turismo – FIPETUR, e da importância para todos. É sempre comum ignorar aquilo que desconhecemos do que ir atrás e verificar a importância para todos.

Vamos começar elucidando como foi a constituição do Fórum

Primeiro a história do Fórum começa em 2009 no estado de São Paulo quando ainda chamava-se Fórum de Prensa Turística del Mercosur com  Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai, já começa aí a importância para nós profissionais da imprensa de turismo. Profissionais que fundaram o Fórum preocupados em desenvolver uma entidade a nível internacional para termos mais visibilidade e crescimento no cenário internacional. Mais tarde em 2012 passou a chamar-se Fórum Iberoamericano de Periodistas de Turismo. E somente em 2019 criou-se a sigla FIPETUR.

A FIPETUR passou por várias transformações até chegar a uma sigla comum, a crescer e ter reconhecimento internacional, a ter um site, a agregar outros países, a ter um estatuto, a criação de cargos e delegações, e principalmente, a ter a respeitabilidade necessária para chamar a atenção da OMT – Organização Mundial de Turismo. Isto mesmo: OMT.

Temos nomes de brasileiros relevantes nesta conquista como: Claudio Magnavita, Wilson Sierra (que lutou muito e acreditou e resistiu sempre), Miriam Petrone e muitos outros. A luta foi grande e incansável para que a FIPETUR finalmente tivesse reconhecimento.

O apoio de países, e mesmo de pessoas, foram fundamentais para que a realização de assembleias fosse concretizada, e de cada uma delas fosse possível realizar eleição e designar funções para que continuasse o sonho de muitos na realização de ações concretas dentro da entidade.

A gratidão a Marta Rossi (FESTURIS) que muitas e muitas vezes foi a anfitriã e proporcionou o encontro da liderança da FIPETUR para as muitas assembleias que ocorreram durante o FESTURIS. A importância do Brasil para a FIPETUR é grande e somos reconhecidos nesta entidade como um dos maiores países a desenvolver o turismo em grandeza de áreas, ou mesmo de profissionais voltados para o turismo, ou mesmo entidades, ou mesmo de autoridades que estão comprometidas em desenvolver o turismo para que mundialmente ele cresça cada dia mais.

Hoje a FIPETUR é composta por 9 países e mais 3 com delegação por cargo para que se complemente cada dia mais a divulgação no cenário mundial. Brasil, Uruguai, Chile, Peru, Colômbia, Panamá, Paraguai, República Dominicana e Espanha faz parte oficialmente dos países com entidades nacionais de origem que integram o Fórum. Agregados recentemente Equador, Argentina e Portugal (são profissionais de turismo, mas que ainda não se enquadram numa entidade nacional e em seus países para estarem como parte oficial e integrante do Fórum). Os países que fazem parte integrante do Fórum são representados por uma associação de jornalistas de Turismo nacional em seu país. Por isso que muitos outros profissionais querem estar representados pela FIPETUR, mas infelizmente não podem devido que a FIPETUR é constituída de entidades e não de pessoas, assim como a ABRAJET Nacional e suas seccionais.

Nós abrajeteanos devemos nos sentir honrados quando através de nossa liderança (presidente) estamos sendo representados em países que nos dão respaldo para a divulgação.

Recentemente o presidente, Evandro Novak, esteve representando a ABRAJET Nacional na República Dominicana, a convite do Fórum Iberoamericano de Periodistas de Turismo – FIPETUR, pelo presidente da entidade José Luis Cháves, ADOMPRETUR-RD, para participar da Assembleia Geral anual como membro dela.

Já fui presidente da FIPETUR e sei da responsabilidade de representar 9 países e mais de 2 mil profissionais de imprensa de turismo. E não para por ai a responsabilidade. Temos a obrigação de realizar a Assembleia Geral Anual, sermos anfitriões ou agregar países para tal feito. Disponibilizar aéreo, acomodações, transfer, eventos, governos e tudo o que pode mostrar a visibilidade do país anfitrião e de seus convidados. A importância do Brasil sempre de grande responsabilidade, e mesmo quando nós brasileiros (abrajeteanos) não procuramos a responsabilidade de cargos, somos eleitos pela grandeza de nossa entidade, e o que ela representa.

O artigo é curto, mas creio ser elucidativo para que com orgulho possamos olhar para a representatividade que nossa entidade ocupa em vista das demais que surgem como furação e passam como ventos brandos sem saberem que a honradez, respeitabilidade, tradição e continuidade conferem a ABRAJET Nacional de entidade Nacional mais bem conceituada e representada por todos estes países.

Evandro Novak chegou na República Dominicana como um membro simples e voltou carregado do cargo de vice-presidente internacional, o que nos honra e dignifica muito. Poderia ter saído de lá como presidente, teve seu nome indicado, mas mostrou lucidez ao declarar seu apoio de continuidade para que o atual presidente, José Luis Chávez , de uma vez que sua gestão foi prejudicada pela pandemia, e nada mais justo do que a prorrogação de mandato. E também, como foi a primeira vez que estava participando, mostrou lucidez ao saber que devemos primeiro experimentar a cadeira de aluno, aprender, para depois, ocuparmos a mesa do professor e daí sim, como conhecedores aplicar os ensinamentos que tivemos a favor do turismo internacional.

Lembro-me que logo que assumi a presidência da ABRAJET Nacional fui procurada pelo Wilson Sierra solicitando de minha parte a promessa de que o Fórum voltaria a fazer parte no cenário da ABRAJET Nacional, de uma vez que na gestão do Hélcio Estrella, o Fórum foi retirado. A preocupação do Wilson Sierra, que foi um dos primeiros que estavam desde sua fundação, sabia desta importância e da representatividade que isto trás para nossa entidade. Na primeira Assembleia Geral ocorrida durante o FESTURIS foi insistido para que o Brasil ocupasse o cargo de presidente. Não pude aceitar. Estava recebendo a presidência de uma entidade Nacional pela primeira vez nas mãos de uma mulher, com o objetivo de fazê-la ocupar novamente todos os cenários e em todos os estados, o que fiz incansavelmente viajando o Brasil todo e mostrando incansável que a ABRAJET continuava com o status de a maior entidade de jornalistas de turismo no Brasil, para dizer a única. Fiz o dever de casa, sentei-me e aprendi com Roque Baudean (CIPETUR-UY) quem me deu a oportunidade em Bogotá-CO, quando fui para ser vi-presidente e saí de lá com a presidência do Fórum, para mim uma honra. Nós, presidentes nacionais, somos eleitos, mas porque representamos as entidades em que estamos presidentes, do contrário não poderíamos ocupar cargos, a não ser representar nossos presidentes nacionais. O cargo é da entidade e não do representante, sem o cargo de presidente nacional da entidade não podem serem eleitos.

A importância do Fórum – FIPETUR?

Creio que ficou claro e todas as seccionais e associados da ABRAJET Nacional podem usufruir deste status de fazer parte de uma entidade internacional que começou aqui no Brasil, com a nossa ABRAJET e com os desbravadores de novas ideias e ideais, aos nossos heróis.

Eu, particularmente quero agradecer a Wilson Sierra que soube tão bem me “vender” a ideia e sonhar o sonho que ele tinha de ver o Fórum se transformar em FIPETUR e assim ter este status de notoriedade internacional.

Agradeço ao governo da República Dominicana, presidente Luis Abinader, ministro do Turismo David Collado, entidades de Turismo, hotelaria, e mais por proporcionarem a realização de mais uma Assembleia Geral por acreditarem no potencial destas entidades dos países representados.

Para um país crescer ele tem de primeiro acreditar no Turismo como ferramenta de conectividade mundial e interação de povos.

Parabéns Evandro Novak por representar-nos e por oferecer o Brasil como segundo plano para 2023 se o Uruguai não conseguir realizar a Assembleia Geral.

Texto: Jornalista Miriam Petrone –  Presidente ABRAJET Seccional SP, ex- Presidente Nacional da ABRAJET